Numa das casas da minha infância há uma porta assim. Dava de uma cozinha para um jardim. Parecia enorme e guinchava. Era a porta do "castelo dos fantasmas" nesta casa com salas dentro de salas, recantos misteriosos e um sótão cheio de histórias.
espreito mas já sei o que vou ver. um brilho turvo de pó. A Vespa que me transportava para a escola primária conduzida pelo meu pai. lembro o cheiro da camisa lavada com sabão à noite depois do trabalho, os vapores da sopa que se perdiam pela minha imaginação, o quadrado de marmelada no final e a certeza de que iria voar de novo no dia seguinte na Vespa qual cavalo alado cor de ervilha seca, perder os ganchos de novo e ouvir ralhar a mãe que andar assim não é para meninas que se prezem e espreito para ver se o brilho continua turvo
4 comentários:
vê! basta abri-la!
:)
abraço bom
Numa das casas da minha infância há uma porta assim. Dava de uma cozinha para um jardim. Parecia enorme e guinchava. Era a porta do "castelo dos fantasmas" nesta casa com salas dentro de salas, recantos misteriosos e um sótão cheio de histórias.
Que segredos guardará esse cadeado...?
espreito mas já sei o que vou ver. um brilho turvo de pó. A Vespa que me transportava para a escola primária conduzida pelo meu pai. lembro o cheiro da camisa lavada com sabão à noite depois do trabalho, os vapores da sopa que se perdiam pela minha imaginação, o quadrado de marmelada no final e a certeza de que iria voar de novo no dia seguinte na Vespa qual cavalo alado cor de ervilha seca, perder os ganchos de novo e ouvir ralhar a mãe que andar assim não é para meninas que se prezem
e espreito para ver se o brilho continua turvo
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