quarta-feira, 17 de novembro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

E os azuis ganharam… 1-0.


Numa primeira incursão pela fotografia desportiva, tive a oportunidade de assistir a um jogo de futebol da Distrital de Juniores, onde os azuis venceram. A vontade e a garra que vi nem todos os jogadores profissionais as têm, pois o “amor à camisola” acaba por ser substituído por outros valores. E o Rafa jogou “à Eusébio”.







Tarikavalli e Lajja Sambhavnath

As duas dançarinas estiveram no Centro Cultural da Malaposta e apresentaram Nrityaanjali, “Saudação pela Dança” (Bharata-Natym e Kathak). Uma rara oportunidade para ver as duas dançarinas em conjunto a apresentarem dança clássica indiana.








 
(Fotos feitas durante um ensaio)

sábado, 13 de novembro de 2010

Sintra-Paraíso


001 - Licença para... miar!




(Durante um passeio em Sintra, os gatos, ali estiveram, tranquilos, a posarem calmamente para o fotógrafo)

Are you talking to me?... Are you talking to me...?


Só há este... é para mim!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dia de São Martinho

(A todos, um bom dia e Boas Castanhas)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

A caminho de casa...

Núcleo da Resistência




No Museu Municipal de Peniche, um dos três pavilhões do Forte da Consolação, destaca-se o chamado Núcleo da Resistência, a reconstituição do ambiente de uma prisão política do Estado Novo (celas individuais e parlatórios). Neste último, os visitantes podem ver a cela onde esteve preso o secretário-geral do Partido Comunista Português, Álvaro Cunhal e alguns dos seus desenhos a carvão, bem como o local por onde se evadiu, em 1960.




Reconstituição cénica de uma sessão de interrogatório da PIDE, cujo método de investigação era a tortura, pelo espancamento, pela “estátua”, pela tortura do sono, pela incomunicabilidade, de forma a quebrar, vencer, humilhar quem entendiam.


O desenho e outras formas de arte constituíram, entre outros, a ocupação dos dias infindáveis por parte dos prisioneiros políticos.

(Uma das gravuras presentes no Museu, de Álvaro Cunhal)



(Zona do "Falatório", local onde os ex-presos políticos recebiam as suas famílias, quando autorizadas)


 
E o Futuro?
 



Forte da Consolação – Peniche


A Praça-forte é constituída por uma série de obras defensivas com estrutura abaluartada, com planta no formato de um polígono irregular estrelado, adaptado ao terreno. O perímetro amuralhado abrange uma área de cerca de dois hectares, onde se inscrevem quatro Portas - a das Cabanas, a Nova, a da Ponta e a de Peniche de Cima. Entre vários marcos históricos, durante o Estado Novo português (1930-1974), o Forte converteu-se em prisão política de segurança máxima. A 3 de Janeiro de 1960 foi palco da espectacular “Fuga de Peniche”, protagonizada por Álvaro Cunhal, Joaquim Gomes, Carlos Costa, Jaime Serra, Francisco Miguel, José Carlos, Guilherme Carvalho, Pedro Soares, Rogério de Carvalho e Francisco Martins Rodrigues. Em 25 de Abril de 1974, ao eclodir a Revolução dos Cravos, foi um dos pontos-chave dos revolucionários, passando a ser utilizada como abrigo para os retornados dos ex-territórios ultramarinos portugueses em África, quando do processo de Descolonização. O Forte da Consolação encontra-se em precário estado de conservação, sendo particularmente preocupante o estado das suas arribas, em processo de derrocada por acção da erosão marinha.







Baluarte Redondo – foi a primeira fortificação erigida na península de Peniche. Durante o Regime do Estado Novo, foi utilizado como zona de isolamento, conhecido pelos ex-presos políticos como “O Segredo”, uma pequena cela central que aí se encontra. Foi a partir deste local que António Dias Lourenço se evadiu na noite de 17 de Dezembro de 1954, protagonizando aquela que é considerada uma das maiores fugas para a liberdade.