Estas rendas desenvolveram-se a partir de 1836 graças à Condessa de Casal. As de Peniche dividem-se nos tipos erudita e popular. O primeiro tipo distingue-se pela beleza dos seus ornamentos decorativos perpetuando motivos florais e marítimos, o segundo pelos fundos de carreiras com motivos geométricos.
O grande segredo das rendas de Peniche está na peças de madeira – os Bilros –, nos Alfinetes, na Almofada assente sobre um banco, no Pique – desenho sobre o qual é feita a renda – e na paciência das Rendilheiras.
6 comentários:
Belas fotografias!
Encanta-me ver fazer estas rendas por aquelas que as fazem tão bem e numa velocidade impressionante.
Em Bruxelas chamam-lhes renda de Bruxelas e eram feitas nas entradas de certas galeria e escadas, mas isto há anos, hoje nãi sei como é.
Em Lisboa, durante algum tempo, encontravam-se na Baixa senhoras que nos mostravam como se faziam e ensinavam, depois penso que levantaram problemas e foram proibidas.
Tudo o que é nosso e faz parte da nossa cultura... é proibido, ou vendido a paises estrangeiros. Como exemplo... os tapetes de Arraioles.
Estes os culpados de eles hoje serem fabricados na Tailândia é da Fundação Ricardo Espírito Santo.
Aqui sinto a maior das revoltas.
Parabéns pelas suas fotografias.
Boa semana
A Luz A Sombra
Muito interessante Paulo!
No Nordeste e Sul do Brasil também há mulheres habilidosas que fazem lindas peças.
Belas fotos, belos trabalhos das rendilheiras!
Beijo
Adorei os pormenores que captaste deste trabalho de minúcia e destreza.
Um trabalho notável, aqui retratadas de forma soberba.
Adorei! Muito boas! Gosto particularmente da primeira, quarta e última!
Bj.
Captaste primorosamente este ambiente "sem tempo" de há muito tempo.
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